🍓 A FEBRE DO MORANGO DO AMOR: Entenda através do olhar simbólico na visão da Psicanálise sobre o desejo coletivo e a mente humana

 

🍓 A FEBRE DO MORANGO DO AMOR:

Entenda através do olhar simbólico na visão da Psicanálise sobre o desejo coletivo e a mente humana 

De repente, as redes sociais foram invadidas por fotos de um doce: o tal “morango do amor”.
Filas enormes, pessoas empolgadas, stories em série mostrando o momento da compra — quase um ritual moderno de prazer. Mas o que está por trás dessa febre?
É só um doce? Ou é mais uma moda que nos revela o funcionamento profundo da mente humana e o poder das emoções sobre o consumo?

Neste artigo, vamos analisar esse fenômeno com base na psicanálise de Freud e Lacan, nas ideias do inconsciente coletivo de Carl Jung e ainda refletir sobre o papel da mídia e da indústria do desejo nesse tipo de viralização.

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🧠🍭 DESEJO, FALTA E O PRAZER DO OUTRO — FREUD E LACAN EXPLICAM

Segundo Sigmund Freud, muito do que fazemos está ligado à busca de prazer. E, para ele, a boca é uma das primeiras zonas de prazer que o ser humano explora — por isso, doces como o morango do amor ativam um prazer inconsciente e quase infantil. É como se aquele momento doce aliviasse um pouco das tensões do mundo adulto.

Já Jacques Lacan afirma: “o desejo é o desejo do outro”. Ou seja, muitas vezes desejamos algo porque vemos o outro desejar. A fila imensa e as fotos nas redes funcionam como um “selo de validação”. Se muita gente está querendo, logo aquilo se torna desejável — mesmo que a pessoa nem goste tanto de chocolate.

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🌌 O INCONSCIENTE COLETIVO E OS SÍMBOLOS — A VISÃO DE JUNG

Para Carl Jung, o ser humano compartilha um inconsciente coletivo, cheio de arquétipos, símbolos e imagens universais. O “morango do amor” ativa várias dessas imagens:

🍓 O símbolo do prazer: o doce em si remete à doçura da vida.
❤️ O arquétipo do amor romântico: o nome sugere afeto, carinho, romantismo.
🎠 O resgate da infância: lembra festas juninas, parques, nostalgia.

Assim, as pessoas não compram só o doce, mas a emoção simbólica que ele representa.

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💸 A INDÚSTRIA SABE O QUE FAZ — E LUCRA COM ISSO

Por trás da febre está a mídia, o marketing afetivo e a economia da atenção. Não é por acaso que tudo isso viralizou tão rápido. Estratégias como:

✔️ Criar escassez (filas imensas);
✔️ Tornar o produto “instagramável”;
✔️ Associar a algo afetivo ou romântico;
✔️ Estimular o FOMO (medo de ficar de fora);

…fazem parte de uma fórmula comercial poderosa para transformar emoções em lucro.
E isso não é novidade.

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🌀 OUTRAS FEBRES QUE FIZERAM O MESMO COM NOSSA MENTE

Esse fenômeno do morango do amor não é isolado. Já vivemos modas parecidas:

📱 Fidget spinner — brinquedo que virou febre com promessas de aliviar ansiedade.
👟 Tênis de nuvem — item caro, vendido como símbolo de status e conforto.
🍞 Pão de alho trufado — explosão nos reels por causa da “experiência gourmet”.
🍹 Drink com algodão-doce — consumido mais por estética do que pelo sabor.

Todas essas febres mexem com o emocional, criam pertencimento e vendem “sentimento” disfarçado de produto.

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🧩 NO FUNDO, O QUE BUSCAMOS?

O sucesso do morango do amor revela algo profundo:
💔 A carência emocional.
📸 A busca por pertencimento.
❤️ A vontade de ser amado, incluído, reconhecido.

A moda viraliza porque preenche simbolicamente um vazio — ainda que por alguns minutos de prazer, curtidas e dopamina.

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✍️ CONCLUSÃO: É APENAS UM DOCE… MAS DIZ MUITO SOBRE NÓS

🍓 O morango do amor é um doce simples, mas também é um espelho da sociedade atual — uma sociedade que:

📌 consome afeto,
📌 vende desejo,
📌 e transforma emoções em likes, filas e lucros.

Para Freud, Lacan e Jung, não há nada mais poderoso do que o que está escondido na mente. E quando todos desejam o mesmo objeto ao mesmo tempo, talvez seja hora de perguntar:
“É o doce que eu desejo… ou é o que ele representa?”

 

🙏 Gratidão por ler até aqui!
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📚 FONTES TEÓRICAS UTILIZADAS:

• Freud, Sigmund – Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade
• Lacan, Jacques – O Seminário, Livro 11: Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise
• Jung, Carl Gustav – O Homem e Seus Símbolos

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