SÍNDROME DE MADONNA:
O que é? Entenda a origem e os impactos deste padrão relacional tóxico na mentalidade dos homens
A "Síndrome de Madonna" é um termo popular, mas não reconhecido formalmente nos manuais psiquiátricos ou psicológicos, como o DSM ou CID. É inspirado no arquétipo religioso-cultural da dualidade entre a "Virgem Maria" (símbolo de pureza) e a "Madonna" (que pode remeter à figura sensual ou idealizada). Ele descreve uma dificuldade emocional e psicológica, geralmente atribuída a homens, que tendem a dividir inconscientemente as mulheres em dois grupos extremos: as "santas" e as "pecadoras".
Essa dicotomia pode gerar barreiras emocionais e relacionais, influenciando como esses homens vivenciam o afeto, a sexualidade e os vínculos amorosos.
COMO ISSO ACONTECE?
Essa síndrome está frequentemente associada a fatores psicológicos e culturais que moldam a forma como a sexualidade e os relacionamentos são internalizados. Algumas origens possíveis:
- Cultura patriarcal: A idealização da mulher pura e submissa, em oposição à mulher independente ou sexualmente ativa.
- Traumas e conflitos emocionais: Experiências de abandono, traição ou dificuldades de aceitação da sexualidade.
- Relação materna conflituosa: Uma ligação excessivamente idealizada ou conturbada com a figura materna, dificultando a integração emocional.
GATILHOS DA SÍNDROME DE MADONNA
- Traumas emocionais não resolvidos: Histórias de rejeição, traição ou abandono em relacionamentos anteriores.
- Estereótipos culturais: Normas rígidas sobre comportamento feminino e masculino.
- Fantasias inconscientes: Desejos reprimidos ou culpa relacionada à sexualidade.
- Religião ou moralidade: Influências religiosas que promovem uma visão dualista sobre as mulheres.
COMO A PSICOLOGIA E A PSICANÁLISE EXPLICAM?
- Freud e o Complexo Materno: Segundo Freud, essa divisão pode refletir o complexo materno, onde o homem idealiza a mulher como uma figura materna (assexuada) ou como objeto de desejo. Essa cisão impede que ele a veja como uma pessoa inteira.
- Objetos Internos de Melanie Klein: A psicóloga Melanie Klein sugere que essa separação pode ser resultado de uma dificuldade em integrar os aspectos positivos e negativos das figuras de apego na infância.
- Esquemas Cognitivos: Psicólogos cognitivo-comportamentais explicam essa síndrome como resultado de esquemas rígidos de pensamento, que categoriza de forma binária as pessoas e os relacionamentos.
COMO IDENTIFICAR?
- Dificuldade em manter relacionamentos saudáveis: Tendência a se afastar emocionalmente de mulheres desejadas sexualmente ou idealizadas.
- Culpa em relação ao desejo: Sentimento de desconforto ao associar carinho e sexualidade.
- Comportamentos extremos: Oscilação entre idealização e desvalorização das parceiras.
- Padrões repetitivos: Relações fracassadas com características semelhantes.
COMO SUPERAR ESSA SÍNDROME?
- Psicoterapia: Terapias psicanalíticas ou cognitivo-comportamentais ajudam a identificar padrões e integrar percepções mais equilibradas.
- Autoconhecimento: Refletir sobre crenças inconscientes e reavaliar valores relacionados à sexualidade e vínculos afetivos.
- Desconstrução de estereótipos: Trabalhar a aceitação da complexidade emocional das mulheres e dos relacionamentos.
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Fonte
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