A MEMÓRIA AFETIVA E OS GATILHOS EMOCIONAIS: Como as memórias que temos de alguém moldam nossa percepção que temos por ela?


A MEMÓRIA AFETIVA E OS GATILHOS EMOCIONAIS: 

Como as memórias que temos de alguém moldam nossa percepção que temos por ela?


TODAS AS PESSOAS SÃO MESTRES EM NOSSA CAMINHADA


Na jornada da vida, cada pessoa que cruza nosso caminho cumpre um papel essencial para o nosso aprendizado.
Sejam momentos de alegria, dor, transformação ou superação, as experiências vividas com os outros moldam nossa forma de sentir, pensar e reagir ao mundo.
Por isso, mesmo anos depois, ao reencontrarmos alguém do passado, somos automaticamente transportados para as emoções vividas com ela.

A FORÇA DAS EXPERIÊNCIAS REGISTRADAS NO INCONSCIENTE 🧠

Segundo a psicanálise, muitas das experiências intensas ficam registradas em nosso inconsciente e se transformam em memórias afetivas.
Pessoas que nos proporcionaram vivências positivas permanecem como figuras leves em nossa lembrança, trazendo aconchego, brilho no olhar e bem-estar ao serem reencontradas.
Por outro lado, pessoas associadas à dor e frustração evocam sensações de angústia, medo ou até desconforto físico — porque tocam em feridas emocionais ainda abertas ou mal cicatrizadas.

NEUROCIÊNCIA: COMO O CÉREBRO REAGE AOS REENCONTROS 🧬

A neurociência explica que o reencontro com alguém que nos fez bem ativa o sistema de recompensa cerebral, liberando dopamina, ocitocina e serotonina — neurotransmissores ligados ao prazer, conexão e alegria.
Já o reencontro com alguém que nos feriu pode ativar a amígdala cerebral, responsável por identificar ameaças e ativar o sistema de luta ou fuga, aumentando os batimentos cardíacos, a tensão muscular e o sentimento de perigo.

A PSICOLOGIA DOS GATILHOS EMOCIONAIS ⚠️

Gatilhos emocionais são respostas automáticas que surgem diante de situações que remetem a eventos passados.
A psicologia mostra que, mesmo inconscientemente, nosso cérebro associa rostos, vozes e comportamentos a experiências boas ou ruins.
Assim, quando revemos alguém ligado a um trauma ou desilusão, sentimos novamente o que experimentamos naquele tempo, mesmo que o presente seja outro.

A BIOLOGIA DA PROTEÇÃO E DA CONEXÃO 🧬❤️

A biologia nos ensina que o ser humano é programado para buscar o prazer e evitar a dor.
Nosso instinto de autopreservação nos afasta naturalmente de quem nos causa sofrimento e nos aproxima de quem nos faz bem.
Isso explica por que nos sentimos em paz ao rever pessoas queridas e, ao contrário, ansiosos ou inseguros ao reencontrar quem nos fez mal.

POR QUE A DISTÂNCIA É NECESSÁRIA DE QUEM NOS MACHUCOU

Mesmo que perdoemos alguém que nos feriu, isso não significa que devemos manter a convivência.
O perdão é libertador, mas a convivência pode reacender dores que prejudicam nossa saúde emocional.
A distância, nesses casos, não é mágoa: é autocuidado. Preservar-se de gatilhos emocionais dolorosos é um ato de amor-próprio.

O RESGATE DAS BOAS SENSAÇÕES ☀️

Quando nos aproximamos de pessoas que nos marcaram positivamente, buscamos, ainda que inconscientemente, reviver as boas sensações que elas nos proporcionaram.
Isso não é nostalgia vazia: é uma forma de manter viva nossa história afetiva, nossos aprendizados e nossas melhores versões.

COMPREENDER, ACEITAR E ESCOLHER

Lidar com essas emoções requer consciência e sabedoria.
É preciso identificar os sentimentos que cada pessoa nos desperta, compreender o que eles representam, e escolher com clareza quem queremos manter por perto.
Nem todos precisam permanecer, mas todos foram importantes de alguma forma.

COMO LIDAR COM AS SENSAÇÕES QUE SURGEM?

✔️ Observe seu corpo: aceleração dos batimentos, aperto no peito ou calor no rosto indicam algo importante emocionalmente.
✔️ Nomeie o sentimento: é medo? carinho? saudade? raiva?
✔️ Lembre-se do contexto: o que você viveu com essa pessoa? O que ela representou?
✔️ Reflita com empatia e razão: perdoar não é reaproximar-se, mas libertar-se.
✔️ Escolha com consciência: você quer reatar ou manter a distância? Ambas são válidas.

CONVIVER COM A LEMBRANÇA SEM SOFRER

É possível honrar o que foi bom e aprender com o que foi ruim, sem se aprisionar a nenhuma dessas memórias.
O autoconhecimento permite que você conviva com suas experiências sem que elas determinem o seu presente.
Cada encontro tem sua razão, e cada reencontro tem seu sentido — cabe a nós interpretar com maturidade e seguir em frente.


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Esse artigo foi inspirado em uma reflexão de Ju Suzart
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FONTES CONSULTADAS:

  1. Freud, Sigmund – Obras Completas de Psicanálise
  2. Damásio, António – O Erro de Descartes
  3. Daniel Goleman – Inteligência Emocional
  4. Augusto Cury – O Código da Inteligência
  5. Carl Jung – O Homem e Seus Símbolos
  6. Paul Ekman – A Linguagem das Emoções
  7. Bessel van der Kolk – O Corpo Guarda as Marcas
  8. Joe Dispenza – Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo
  9. Susan David – Agilidade Emocional
  10. Bruce Lipton – A Biologia da Crença

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